Trazendo ao Novo Horizonte o Balé

Trazendo ao Novo Horizonte o Balé

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No bairro das Quintas existe um conjunto habitacional que recebe o nome de Novo Horizonte. No entanto, eles ainda recebem a estigma de periferia, uma vez que lá fica a Favela do Japão. O nome é uma lenda dos nossos pais de que a gente conseguiria chegar na terra do sol nascente cavando um buraco. Logo, uma referência de que o local ficava numa parte mais baixa do bairro. No buraco. Com muita resistência, os moradores estão se virando como pode e tentando tirar a estigma de que o local é violento.

Uma delas é a bailarina Saryne Fernandes quer criar uma escola de balé na região, para incentivar outras meninas a praticar a dança, visto que as pessoas pensam que só rico pode dançar. Saryne é da comunidade e conseguiu se formar em dança pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN).

Agora, ela quer ajudar outras crianças a conquistarem os seus sonhos. Assim, nasceu o Balé da Ralé, um projeto que pretende dar aulas para a comunidade e também retirar o preconceito de que ninguém pode crescer na periferia. Como resultado, Saryne se juntou com a professora Kelly Lima, que criou o projeto Grão de Mostarda, no qual a intenção é criar uma casa para receber diversas atividades recreativas com as crianças.

Onde vai ficar o balé

É no Grão de Mostarda que vai ficar o Balé da Ralé, as aulas de Taekwondo com o professor Jeamerson Melo e as aulas de reforços escolares. Uma antiga casa do bairro foi comprada para receber todo mundo.

“Existem ações sociais desde a década de 90, quando chegou um projeto da Visão Mundial, onde identificaram alguns problemas sociais. Um exemplo é a mortalidade infantil. Lá tinha vários projetos sociais, como o balé. Então, ficamos com desejo de retomar essas ações”, disse Kelly, líder do Grão de Mostarda e está ajudando a Saryne a montar seu Balé da Ralé.

Assim, juntas conseguiram achar uma casa no Beco da Covardia, porém está precisando urgentemente de grandes reparos. “Neste momento temos pais, amigos e mulheres da comunidade estão nos ajudando para conseguir realizar as atividades. E a maioria são ex-alunos [do Visão Mundial]”, contou a Kelly.

Como faz para ajudar o Balé da Ralé

Por enquanto, a casa do projeto ainda está em reforma e todo material para a sua obra veio a partir de doação. Além disso, eles estão fazendo uma vaquinha virtual para arrecadar dinheiro para terminar a reforma e a compra de material para os uniformes dos futuros bailarinos.


“Vamos desenvolver as aulas de anatomia, balé clássico e coreologia. Também queremos ensinar o respeito às pessoas  objetivando gerar conhecimento e expectativa de crescimento pessoal as crianças e adolescentes”, disse a professora na descrição da vaquinha.

Você ainda pode ajudar uma criança do Balé da Ralé

Ainda mais você pode “adotar” uma criança. Como assim? Você pode ajudar no pagamento da mensalidade da criança, no valor de R$ 51,15, e assim incentivar que as aulas aconteçam. Para saber mais é só clicar neste link.

E ajude a conquistar estes jovens a realizar o sonho de fazer balé.

 

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Sobre lara

Jornalista e publicitária formada pela UFRN, começou despretensiosamente com um blog para treinar seu lado repórter e virou sua vitrine. Além disso, é mestranda em psicologia na UnP e ainda é doida o suficiente para começar mestrado em Estudo da Mídia na UFRN. Saiba mais sobre esta brechadora.

Desenho: @umsamurai.



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