Com participação da Khrystal, musical Elza chega em Natal no mês de janeiro

Com participação da Khrystal, musical Elza chega em Natal no mês de janeiro

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A história da “Mulher do Fim do Mundo” é cheia de altos e baixos e nada como um musical para retratar sobre a Elza, no qual estará em Natal no dia 12 de janeiro, no Teatro Riachuelo. O Espetáculo conquistou o Prêmio Reverência nas categorias Melhor Espetáculo, Melhor Direção (Duda Maia), Melhor Autor (Vinícius Calderoni) e Melhor Arranjo (Letieres Leite), Prêmio APCA de Melhor dramaturgia (Vinícius Calderoni), 6 indicações no Prêmio Cesgrario: Melhor figurino (Kika Lopes e Rocio Moure), Melhor Iluminação (Renato Machado),Categoria especial (Elenco Elza), Melhor Direção (Duda Maia), Melhor Direção Musical em Teatro Musical (Pedro Luís, Larissa Luz e Antônia Adnet), Melhor espetáculo (Elza) e Indicação no Prêmio Shell: Melhor Música (Pedro Luis, Larissa Luz e Antônia Adnet)

A cantora e atriz Larissa Luz volta para capital potiguar, após sua apresentação no Mada. Ela e mais seis atrizes, como a cantora potiguar Khrystal, Janamô, Júlia Tizumba, Késia Estácio, Laís Lacorte e Verônica Bonfim dividem a missão de evocar a intérprete, através do texto de Vinícius Calderoni. A direção, por sua vez, fica por conta de Luz, Pedro Luís e Antônia Adnet.

O projeto foi idealizado por Andrea Alves, da Sarau Agência, a partir de um convite da própria Elza e de seus produtores Juliano Almeida e Pedro Loureiro.

O espetáculo foi desenvolvido, no momento em que Elza se encontra no auge de uma carreira marcada por reviravoltas e renascimentos. Ao lançar seus últimos dois discos, ‘A Mulher do Fim do Mundo’ (2015) e ‘Deus é Mulher’ (2018), a cantora não somente ampliou ainda mais seu repertório e o imenso leque de fãs, como conquistou, mais uma vez, a crítica internacional, e se consolidou como uma das principais vozes da mulher negra brasileira.

Tal processo colaborativo se estendeu para a música, com a participação ativa das atrizes e das musicistas nos ensaios com Pedro Luís, diretor musical, e o maestro Letieres Leite, que liderou algumas oficinas com o grupo no período dos ensaios. O processo gerou ainda duas canções inéditas que estão na peça: ‘Ogum’, de Pedro Luís, e ‘Rap da Vila Vintém’, de Larissa Luz. Se a escolha de Pedro para a função foi referendada pela própria Elza – que gravou e escolheu um verso do compositor para nomear seu último disco –, Larissa já estava envolvida com o projeto desde o seu embrião.

As atrizes se dividem ao viver Elza em suas mais diversas fases e interpretam outros personagens, como os familiares e amigos da cantora, além de personalidades marcantes, como Ary Barroso (1903-1964), apresentador do programa onde se apresentou pela primeira vez, e Garrincha (1933-1983), que protagonizou com ela um dos mais famosos e tórridos casos de amor da recente história brasileira.

Ainda que muitos dos conhecidos episódios da vida da homenageada estejam no palco, a estrutura de ‘Elza’ foge do formato convencional das biografias musicais. Se os personagens podem ser vividos por várias atrizes ao mesmo tempo, a estrutura do texto também não é necessariamente cronológica. Da mesma forma que músicas recentes (‘A Mulher do Fim do Mundo’, ‘A Carne’, ‘Maria da Vila Matilde’) se embaralham aos sucessos das mais de seis décadas de carreira da cantora, como ‘Se Acaso Você Chegasse’, ‘Lama’, ‘Malandro’, ‘Lata D’Água’ e ‘Cadeira Vazia’.

Marcada por uma série de tragédias pessoais – a morte dos filhos e de Garrincha, a violência doméstica e a intolerância –, a jornada de Elza é contada com alegria. Foi este o único pedido da própria cantora:

‘A Elza me disse: ‘sou muito alegre, viva, debochada. Não vai me fazer um musical triste, tem que ter alegria’. Isso foi ótimo, achei importante fazer o espetáculo a partir deste encontro, pois assim me deu base para saber como Elza se via e como ela gostaria de ser retratada’, conta Vinicius Caldeironi, roteirista do espetáculo e integrante da banda 5 à seco, que leu e assistiu a infindáveis entrevistas que a cantora deu ao longo da vida e também pesquisou a obra de pensadoras negras, como Angela Davis e Conceição Evaristo, cujos fragmentos de textos aparecem na peça.

‘Elza’ marca o encontro da dramaturgia de Vinícius Calderoni com a direção de Duda Maia, dois nomes que se destacaram no recente panorama teatral brasileiro. Pela direção de ‘Auê’ (2016), estrelado pela Cia. Barca dos Corações Partidos, ela conquistou os prêmios Shell, Cesgranrio e Botequim Cultural de Melhor Direção, além dos prêmios APTR e Cesgranrio de Melhor Espetáculo e o Bibi Ferreira de Melhor Musical Nacional. Enquanto isso, Vinicius já ganhou o Prêmio Shell de Melhor Autor por ‘Ãrrã’ (2015), o APCA por ‘Os Arqueólogos’ (2016) e coleciona outras indicações e troféus por espetáculos da companhia Empório de Teatro Sortido, que lidera ao lado de Rafael Gomes.

FICHA TÉCNICA

Elenco:

Janamô

Júlia Tizumba

Késia Estácio

Khrystal

Laís Lacôrte

Verônica Bonfim

Atriz Convidada: Larissa Luz

Direção: Duda Maia

Texto: Vinícius Calderoni

Direção Musical: Pedro Luís, Larissa Luz e Antônia Adnet

Arranjos: Letieres Leite

Idealização e Direção de Produção: Andréa Alves

Cenário: André Cortez

Figurinos: Kika Lopes e Rocio Moure

Iluminação: Renato Machado

Visagismo: Uirandê de Holanda

Design de Som: Gabriel D’Angelo

SERVIÇO

MUSICAL ELZA

Dias 12 e 13 de janeiro
Sábado às 21h e Domingo às 20h

Classificação etária: 14 anos
Duração: 120 minutos

Teatro Riachuelo (Av. Bernardo Vieira, 3775 / Natal – RN)
www.teatroriachuelonatal.com.br

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Sobre lara

Jornalista e publicitária formada pela UFRN, começou despretensiosamente com um blog para treinar seu lado repórter e virou sua vitrine. Além disso, é mestranda em psicologia na UnP e ainda é doida o suficiente para começar mestrado em Estudo da Mídia na UFRN. Saiba mais sobre esta brechadora.

Desenho: @umsamurai.



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