A foto acima mostra o painel finalizado da Casa de Câmara Cascudo, que fica entre os bairros da Ribeira e Cidade Alta. A arte demorou cinco dias para ficar pronta e as pinturas foram coordenadas por Sérgio Azol e com ação de Miguel Carcará. A atividade foi uma forma de relembrar os 30 anos que Cascudo deixou a vida terrena.
Câmara Cascudo foi um historiador, antropólogo, advogado e jornalista brasileiro. Ficou conhecido por estudar a cultura brasileira. Deixou uma extensa obra, inclusive o Dicionário do Folclore Brasileiro (1952). Entre seus muitos títulos destacam-se: Alma patrícia (1921), obra de estreia, e Contos tradicionais do Brasil (1946).
Hoje, a sua história é mantida pelo Instituto Ludovicus, que é administrado por Daliana Cascudo, neta do folclorista. A sede do instituto fica na casa onde Cascudo viveu até a sua morte no ano de 1986, onde foi sepultado no Cemitério do Alecrim.
Voltando a falar do painel, o tema era sobre cangaço, algo que é bastante forte nas obras de Sérgio Azol. Nascido no Rio Grande do Norte, o artista Sérgio Azol buscou, durante um longo período, responder a questão do que viria a ser o cangaço.
Essa indagação o levou a traçar os caminhos do movimento, seus personagens e as figuras que vivem no Sertão. Foi por causa de sua admiração pelo cangaço fez com que Azol expusesse seus trabalhos em vários lugares do Brasil.
O muro da casa já palco de duas edições (2012 e 2014) do projeto “Graffiti para Cascudo”. Confira as mudanças do mural a seguir:
Deixe um comentário