Startup potiguar desenvolve coleira para cachorros cegos

Startup potiguar desenvolve coleira para cachorros cegos

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Alguns cachorros nascem com deficiência visual ou fica dessa seguinte forma após a velhice ou quando apresentam alguma doença visual, como catarata. Cachorros com essas seguintes características ficam tropeçando em diversos locais, batendo nas paredes e não tem aquela mesma energia dos anos anteriores.

O que fazer nesse período? Como ajudar o cão a ter uma qualidade de vida? Uma startup potiguar teve uma brilhante ideia de criar uma coleira para ajudar os nossos mascotes a se orientarem pelos locais aonde pisam.

A coleira Blindog (antes chamada de Protecão) identifica obstáculos e previne o cão de maiores traumas neurológicos. A equipe é formada por cinco pessoas, sendo três engenheiros e dois administradores. Alguns membros da equipe estão participando do mestrado profissional em Gestão da Inovação na Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN).

Agora estão participando do Bedream Fund, desenvolvido pela empresária Bel Pesce (referência em projetos inovadores, empreendedorismo e marketing digital), que é um programa com a finalidade acompanhar os projetos de Startup a realizarem os seus sonhos.

Nove projetos vão receber ajuda da turma de Pesce durante todo o mês de julho e a coleira inteligente é o quinto mais votado, recebendo mais de 20 mil votos.  Um dos prêmios dados pelo fundo é uma viagem a Berlim, na Alemanha, onde os participantes apresentarão o projeto na Startup Travel. O anúncio dos nove escolhidos será divulgado em breve.

O produto vai ter um sensor que mostrará uma mensagem ao cachorro quando estiver perto de um obstáculo. A coleira pretende ajudar milhares de cães cegos a ter uma qualidade de vida melhor, sem tanta dependência do seu dono. A intenção é vender a coleira em todo o mundo e doa-la para ONGs que cuidam de cães abandonados.

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Eles já fizeram dois protótipos e estão desenvolvendo um terceiro. O próximo passo é testar o novo protótipo em uma série de animais ver seu comportamento e adequação diante da coleira.

Um dos protótipos (Foto: Propulsione)
Um dos protótipos (Foto: Propulsione)

A equipe começou durante o evento do Startup Weekend, em novembro do ano passado, no qual 10 donos de cachorros se conheceram e resolveram criar o produto. Nesse evento, eles tinham 54 horas para desenvolver o projeto. Em dois dias, eles conseguiram visitar pet shops, veterinários e pesquisa com os proprietários de cachorros, que responderam pagar até 150 reais pela coleira inteligente.

Está vendo? Os potiguares estão dominando o mundo.

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Sobre lara

Jornalista e publicitária formada pela UFRN, começou despretensiosamente com um blog para treinar seu lado repórter e virou sua vitrine. Além disso, é mestranda em psicologia na UnP e ainda é doida o suficiente para começar mestrado em Estudo da Mídia na UFRN. Saiba mais sobre esta brechadora.

Desenho: @umsamurai.



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