Diário do Brechando em Porto Alegre

Brechando Porto Alegre

Lara Paiva

Autora

Em uma semana, fiquei em Porto Alegre, capital do Rio Grande do Sul. Primeiramente, meu objetivo inicial era apresentar a Jornada de Recepções, sob a organização da Universidade Federal do estado (UFRGS) com a Escola Superior de Propaganda e Marketing (ESPM). Entretanto, isto não quer dizer que não visitei os pontos turísticos, a cidade e vi algumas coisas em comum em Natal. Além disso, por mais que a distância e regiões diferentes pareçam que a cidade não tenha alguma ligação, elas se parecem. 

Por isso, você pode conferir a seguir o diário, assim como fiz em outras cidades

Como foi a viagem

Saí de Natal por volta das 17h40, onde a primeira missão era chegar no aeroporto de Guarulhos com vida. Entretanto, o ônibus demorou 20 minutos para parar. E, para piorar, a porta de desembarque ficará tão longe, que um ônibus buscou a gente para deixar na porta. Isso porque gritava feito uma maluca: “Gente, com licença, meu voo é de conexão”. 

Neste período também descobri que outras pessoas estavam chorando por dentro e desesperados. 

Como resultado, eu cheguei correndo de GRU (como é apelidado carinhoso) por meio de 20 portões em um intervalo de cinco minutos. Pior, correndo esbaforida com uma mochila de 5kg e uma bagagem de 10kg. 

Era como se tivesse correndo numa esteira de caneleira. Acho o portão, com um monte de corredores. Cheguei tão cansada e esbaforida, que os comissários me deram um copo d’água para acalmar. 

Chego de meia-noite, onde a primeira coisa que fiz foi comer algo, mesmo sendo uma bagana. Matuta, que nunca fui ao Sul, ou quando vai para uma cidade maior que Natal (Porto Alegre), sempre procuro um restaurante que não tem na capital potiguar. 

Hora de Jantar

Escolhi, claro, o Starbucks, onde o chocolate quente evitaria um choque térmico do vento de 10 graus na minha cara. Após 20 minutos no fast food vendo as vendedoras se divertindo ao som de “My humps” do Black Eyed Peas, pego o Uber, descubro que mesmo que a distância ao hostel seja curta, paguei 30 conto para chegar. 

O check-in não demorou muito e falarei do empreendimento depois, pois faz parte do sonho de qualquer Faria Lima. 

Cheguei no quarto e deparei com seis beliches, o recepcionista deu a chave para mim, junto com o código do armário privativo. Tentei fazer o mínimo de barulho possível, tipo quando chegamos tarde do habitual e não quis acordar os pais. 

Foi difícil, mas acredito que deu certo, pois ninguém reclamou. Subi a beliche, fechei a cortina, como se fosse meu universo particular e vi que o relógio batia 3 da manhã. Acho que era hora de dormir. 

Por mais que tenha dormido bem, apesar de poucas horas, confesso que estava com muita preguiça de tomar café da manhã. Mas, consegui me levantar. Fui de pijama e fiquei resolvendo minhas questões trabalhistas apenas com o celular e o teclado bluetooth. 

Então após o almoço, eu resolvi resolver. A vantagem de ficar em bairros próximos do centro, porque você encontra de tudo sem precisar sair do bairro. Auxiliadora, por exemplo, é cheia de padarias e restaurantes de prato feito, o famoso PF.

Sem contar que fiquei em uma das principais vias, a 24 de outubro. Então, era muito fácil pegar um ônibus por lá. 

Minha primeira parada foi no campus central da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, UFRGS, no qual abrigava os cursos de comunicação, museologia, engenharia, serviço social e entre outros. Sem contar que abriga a reitoria, que parece um prédio modernista que Natal teria construído facilmente, enfatizando mais a lenda de que o projeto arquitetônico nos Rio Grandes foram trocados. 

Reitoria da UFRGS

Lá, eu parei no Museu da UFRGS, que traz exposições diferentes da cultura gaúcha, uma delas foi o samba. Sabia que lá tem desfile de escola, estilo a do Rio?

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