Acharam o autor da chacina do Baile Funk de Mossoró. Motivo? Briga de Facções

Acharam o autor da chacina do Baile Funk de Mossoró. Motivo? Briga de Facções

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Finalmente achou quem foi o mandante do crime, o Felipe Martins dos Santos, também conhecido como “Playboy” e o outro envolvido foi o pedreiro Francisco Josenilson da Silva. Ainda tem uma terceira pessoa, mas não foi encontrado. A Polícia Civil numa coletiva de imprensa contou o que aconteceu e a história parece uma cena do filme do Cidade de Deus, no qual o Zé Pequeno acaba com a festa do Bené. Vamos voltar para Mossoró, era dia 11 de março quando houve um baile que iria tocar funk e rap, porém o evento acabou em morte. Houve correria e outras pessoas acabaram baleadas ou feridas a partir de uma arma calibre 12 e espingarda.

Então, o Eduardo Nunes Farias, de 19 anos, resolveu ir a festa para curtir os amigos. Só que existe um problema: ele dizia ser integrante do Primeiro Comando da Capital (PCC), que atualmente está brigando com o Sindicato do Crime do RN pelo comando dos presídios, conforme falamos neste artigo. Ainda na festa teria outros membros do PCC, no qual comemorariam a chegada de novos integrantes na cidade mossoroense. Sabendo disso, Playboy e Francisco Josenilson resolveram atacar e entrar no baile para matar todos os integrantes do PCC.

Então, eles trouxeram as armas de Natal e no “grande dia”, eles abriram fogo para quem estivesse por lá. Os mortos foram: Eduardo Nunes Farias, de 19 anos; Eriely Amanda de Souza Neves, de 21 anos; Israel Gomes Bezerra, de 19 anos; Kaynan Gomes, conhecido como “Mc Kay”, de 16 anos; e Jocie Morais da Fonseca, de 20 anos. Inicialmente, a polícia havia divulgado que o DJ que tovaca na festa tinha morrido no Hospital Regional Tarcísio Maia, mas a informação foi corrigida. O DJ está entre os feridos e a vítima que morreu no hospital foi Jocie Morais.

Foto: G1

Entre os outros mortos está a jovem Eriely Amanda, atingida por um tiro de espingarda na cabeça. Ela tinha sido mãe no final do ano passado. Kaynan Gomes ainda tentou correr, mas caiu morto próximo ao portão de acesso ao local do evento. Eduardo Nunes também tentou correr para se salvar, no entanto, foi perseguido e morto nas imediações do clube.

O Kaynan era conhecido como o Mc Kay, um dos funkeiros que estava se apresentando durante o evento e tinha apenas 16 anos, mas estava começando a despontar na cena funkeira de Natal, no qual fazia uma música no estilo funk ostentação, que pode ser visto a seguir no clipe que lançou em janeiro deste ano.

De acordo com os mandantes do crime, a intenção era matar apenas o Eduardo e não o restante. Portanto, as outras vítimas morreram de bala perdida. Entretanto, a Polícia Civil ainda apurará essas informações e acreditam que a terceira pessoa, aquele que fez a ação e atirou nas pessoas, esteja em Natal.

Seria mais uma apresentação do garoto, que queria ajudar a crescer o cenário funkeiro da cidade, mas criminosos armados invadiram um baile funk, em Mossoró, região Oeste do RN.

Portanto, ele não morreu como Daleste, no qual a gente falou neste texto, que foi assassinado por dois tiros de arma de fogo enquanto fazia um show na cidade paulista de Campinas. Um deles acertou seu braço esquerdo de raspão e outro abaixo do peito. Segundo a perícia, ocorreram três disparos na noite do dia 7 de julho de 2013. Seu óbito foi confirmado no início da madrugada de domingo no Hospital Municipal de Paulínia, para onde foi levado. Até o momento, nunca soube quem matou e o motivo do crime.

Voltando a Mossoró, além dos mortos, mais pessoas ficaram feridas, que foram:

Gabriela Almeida, de 24 anos,
Emerson Pablo, de 23 anos.
Artur Deivid de Araújo Almeida, 21 anos
Ketler de Sousa,
João Felipe C. da Silva, 21 anos
Lucas Lima Rezende, de 21 anos

O Emerson citado na lista era um dos DJS da festa.

O crime foi repercutido no Uol, Folha de S. Paulo, O Globo, Correio da Bahia, Diário de Pernambuco e o jornal El Novo Diário, de Nicarágua. Os sobreviventes ainda estão internados no Hospital Regional Tarcísio Maia. Os dados do Observatório da Violência Letal Intencional do Rio Grande do Norte (OBVIO), grupo que estuda a violência urbana no Rio Grande do Norte, apontaram que em 90 dia mais de 484 potiguares foram assassinados em 90 dias do ano.

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Sobre lara

Jornalista e publicitária formada pela UFRN, começou despretensiosamente com um blog para treinar seu lado repórter e virou sua vitrine. Além disso, é mestranda em psicologia na UnP e ainda é doida o suficiente para começar mestrado em Estudo da Mídia na UFRN. Saiba mais sobre esta brechadora.

Desenho: @umsamurai.



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